Revê estes comportamentos na sua organização?
O presentismo laboral e o absentismo são fenómenos crescentes no panorama empresarial dos últimos anos. Ambos nocivos mas com implicações distintas.
O que distingue o presentismo do absentismo?
O presentismo é prática nociva para as empresas e, na maior parte dos casos, não é facilmente detectada. Influenciado pela cultura da presença e não pela obtenção de resultados e objectivos, é algo a que as empresas devem estar atentas.
Por outro lado, uma das grandes preocupações continua a ser o elevado custo do negócio associado ao absentismo, isto é, a falta de comparência no posto de trabalho.
O problema do presentismo é que a iniciativa e a capacidade de pensar fora da caixa não nascem da quantidade de horas no trabalho, mas da qualidade do nosso empenho e identificação com o trabalho, realidade que tende a contrastar com a cultura instalada no meio empresarial.
Quais os impactos destes comportamentos na Organização?
O presentismo (no sentido de presença com efeitos negativos para o empregador), revela-se, porém, muito mais dispendioso para as empresas, quando comparado com o absentismo.
É motivo para perguntar: não é altura de começar a combater o presentismo dentro da nossa casa? É fulcral apoiar políticas e práticas com parâmetros bem definidos sobre a valorização do bom desempenho e, claro, a penalização do fraco desempenho.
É preciso mudar consciências
É necessária uma mudança de mentalidade. Temos que criar em nós a convicção de que podemos trabalhar e orgulharmo-nos de cumprir o nosso dever. Há uma grande diferença entre desejar uma coisa e estar preparado para a receber. Temos que acreditar e concretizar, para além de simplesmente o desejarmos.
Só uma vontade ferrenha de mudar, individual e colectivamente, pode fazer de nós trabalhadores produtivos.
Trabalhar melhor, alcançar e superar objectivos não é, certamente, sinónimo de mais horas de trabalho nem de inexistência de vida própria. Mais empenho, identificação com os objectivos propostos, estabilidade emocional e, fundamentalmente, gosto pelo que se faz farão toda a diferença.
As motivações são diferenciadas quanto às suas origens mas sejam elas de que natureza forem, algo será inequívoco e inquestionável: quando se trabalha com gosto e com consciência do papel que se desempenha numa organização, tudo se torna mais fácil.
Vale a pena reflectir…
Na sua opinião, qual o comportamento mais nocivo? Presentismo ou Absentismo? E a sua Organização, onde se posiciona?
Venha conhecer os nossos métodos e tirar as suas conclusões.